30.5.13

ajudas, por fim

Todo o resto são páginas rotas
Depois de discursos de quedas
Em que não sabemos o que levantar
Como levantar,
Porquê levantar...
(acabamos em andamentos rasteiros 
pela casa dos ecos)

Como regressar, 
Onde assentar,
Onde deixar o corpo ficar. 
Num lugar, em algum lugar
Terá de ser, terá de viver. 

É simples o contorno do que se espera
E a deixa do que fica morto nesta era
É complexa a resposta verdadeira
Quando a procuramos uma tarde inteira

E continuamente ouvimos as vozes
Dos que ficam aqui presos
A não sei o quê,
Não sei porquê...
Em distorções e destruicões 
inquietantes. 
Não deixam respirar,
Como agora presencio. 

Em uníssono, convenhamos

Em andamentos a que não 
deveríamos sequer pertencer. 
Não interpretem mal,
As palavras que digo a ninguém
(seguidamente... diferente)

O repensar de festejos
Que nos movem, por fim.