Todo o resto são páginas rotas
Depois de discursos de quedas
Em que não sabemos o que levantar
Como levantar,
Porquê levantar...
(acabamos em andamentos rasteiros
pela casa dos ecos)
Como regressar,
Onde assentar,
Onde deixar o corpo ficar.
Num lugar, em algum lugar
Terá de ser, terá de viver.
É simples o contorno do que se espera
E a deixa do que fica morto nesta era
É complexa a resposta verdadeira
Quando a procuramos uma tarde inteira
E continuamente ouvimos as vozes
Dos que ficam aqui presos
A não sei o quê,
Não sei porquê...
Em distorções e destruicões
inquietantes.
Não deixam respirar,
Como agora presencio.
Em uníssono, convenhamos
Em andamentos a que não
deveríamos sequer pertencer.
Não interpretem mal,
As palavras que digo a ninguém
(seguidamente... diferente)
O repensar de festejos
Que nos movem, por fim.