18.11.13

alfim

se eu não for quem vou ser deixo já o princípio como fim. e este princípio não é de gente, não é de gente. e todas as horas serão sem que eu acorde e seja tarde e dessa forma hílare de viver vá surgindo apenas uma casa de campo já desabitada. e todas as subidas à serra contornem as palavras dessa cidade já perdida. 
se eu não for quem não serei... apenas quero essa garantia e que ao mesmo tempo seja música de fundo o silêncio sem vestes de ariadne. e por mais que saiba a menos o resto que é princípio, sei já os inevitáveis e aí é agora vago tudo o que lhe cerca. 
como se fosse sempre claro o dia e as horas corressem vagarosamente e nem me importasse de confiar uma pose só. só de pensamento.