13.12.13

Chan

As sessões terminam com desapegos e o poeta renasce das cinzas que o queimaram por dentro. Talvez amanhã seja o dia em que reaparecemos eternamente para voltar a beber do elixir renovado dos nossos dias. Não se apanham comboios com o objectivo de os perder. Nunca foi assim para nós. A viagem é que se torna mais curta com o alongar dos passos que queremos contornar. Assim a loucura que é remédio forte nas camas desarrumadas dos nossos quartos em compassos sincronizados.