9.12.13

por hoje é tudo e este é o meu maior engano.

parcos vocábulos inauditos por sons que vêm de longe para nos acalmar. talvez assim surja de maior feição a salvação e o estoicismo seja levado de rompante para endeusar tudo o que foi feito anteriormente. e eu deixo de mostrar o que é feito dos dias para lhe levar a proximidade de quê não sei, nem me perguntem. e é de lá que vêm os passos em torpor como se as máscaras que temos apenas demonstrassem a inversão dos tempos e deles raiassem os pés na praia ao longo das águas que vamos fugindo, não sei porquê, não sei porquê. 
escrevo apenas em jeito de súmula para que nem eu me perca no que pode ser a repetição da música como vocação ébria. 
por hoje é tudo e este é o meu maior engano.