os só porque sims, sins, (sís, para os doentes)
já chegaram ao estádio final e perderam o jogo
as vozes aglutinam-se antes nas agudas tristezas
sempre relativas ao passado
ora, uma casa
um golpe desferido à roupa cara
O Kandinsky que me toque à porta
só porque sim
só porque fabrico formas geométricas
só porque as casas têm electricidade
ai que o cego ainda nos vê
só porque as esquinas do século nos lançam
só porque as florestas têm aves, comungam eternamente
as linhas sempre em convulsão
no fim,
Olá!
(estavam todos bêbados e no fundo quem se amanha é o críticozinho que diz que é tudo muito inovador, as óperas sempre foram belas e convictas)