antes que partas para esse estado de consciência que dizes divina,
vê o mundo que dizes saber tão profundo,
ainda que o vejas imundo de tudo o que não é vivo
e não digas também que não é preciso alarmar os ponteiros
que se afundam em ódios feitos, que não são verdadeiros
em milagres da noite para o dia,
em que aquele falso Homem, também da noite para o dia,
nada mais tinha para chorar, ainda que o pesar
não o deixasse respirar de tudo o que não viveu,
por onde não passou, de tudo o que não se comprometeu
e fez voltar esse grande pesar, ainda que nunca lhe tivessem ensinado.
Ensinado... ensinado a amar.