4.5.13

caminhos

São as verdades que matam o homem 
em cima de muros que vão caindo. 
Desdobram-se em estradas que nos prendem
na verdadeira escolha 
dos que ficam indecisos pela vida. 
Corre!
Para que lado?
Vê o caminho!
Não sei qual escolher...

Eu daqui consigo ver o futuro
dos que sabem imaginar 
os montes onde as nuvens se reflectem...

Talvez sejam elas 
que não me dizem que caminho seguir.
(culpas inevitáveis)

Talvez seja eu 
que goste de ver caminhos por desbravar. 
Sem realmente os correr

Talvez...
Somos nós,
que ali ficamos. 

Em debates 
em pensamentos
que espantam os que passam. 
Em contornos 
que deixam os caminhos 
visíveis 
a outros tantos.