São as verdades que matam o homem
em cima de muros que vão caindo.
Desdobram-se em estradas que nos prendem
na verdadeira escolha
dos que ficam indecisos pela vida.
Corre!
Para que lado?
Vê o caminho!
Não sei qual escolher...
Eu daqui consigo ver o futuro
dos que sabem imaginar
os montes onde as nuvens se reflectem...
Talvez sejam elas
que não me dizem que caminho seguir.
(culpas inevitáveis)
Talvez seja eu
que goste de ver caminhos por desbravar.
Sem realmente os correr
Talvez...
Somos nós,
que ali ficamos.
Em debates
em pensamentos
que espantam os que passam.
Em contornos
que deixam os caminhos
visíveis
a outros tantos.