a afirmação corre lenta e vira-se mais uma página. porque isto acaba mal, ouve-se ao fundo. isto não é cul-de-sac, nem outra retórica se intenta. arranjam-se outros termos, não temos outra face. a face esconde-se e cai o vocábulo no labirinto de não se saber, imitadoramente, quem é. preferia ter uma vida maior e escrever mais rápido. acompanhava tardes em cafés, com dias chuvosos não decadentes. seguia depois adiante com a companhia e encontrava a voz que procura o corpo. já repeti tudo isto hoje e nem bebi o café como usualmente não faço. chama-se o nome e ele aparece ao longe, não reconhece porque não conhece. PARA ISSO É QUE SE LÊ ALTO E NÃO SE APAGA O QUE SE ESCREVE... NÃO SERÁ ASSIM?!
Ficou registado o comentário nervoso de quem apenas lê nervosamente a ode que pode ser assimétrica e já destruí todo o poeta em êxtase com os elás que não são meus. Paro já sem acento no AH! que gritei porque acenei ao fundo sinal e não tive resposta ao novo rumo, não branco, apenas mudo se meu nome não sabe. Euforia... Ah, eu faria tudo de novo e se não quisesse a resposta cosmopolita não adoptava a pose de quem não sabe o nome concreto. SEI o nome concreto e não lhe digo a voz que merece. Ri-se a plateia agradecida com palmas áureas.
[Paremos para analisar o recado árduo perverso: não! [sic]]
A figura escondida também esconde o nome que tenho [não o sei dizer]. E tudo o que tenho é nome. Não sou sensacionista e tenho a sensação que se fazem hinos ao que se constrói e que se criam mitos quando se renega à Obra. A obra possível que é enquanto não é a forma e o depois.