21.12.13

a-notado

trouxe-lhe a dimensão e correu em busca das exímias classificações humanas. deixou-me, depois, nos contornos das minhas próprias ilações e eu já não sabia o que era a moralidade como se tivesse sempre essa resposta nos dias que vão passando. indivíduos como nós não acordam todos os dias, reformulam estantes estáticas com os vínculos que deixamos em matérias nossas e eternas: aqui segue a ciência, depois a poesia, arte generalizada e filosofia maior. tenho depois ainda os meus mecanismos. (deixa-te de ismos, dizem-me, deixa os ismos mas não me deixes, desenvolvo as inércias com outras horas feitas). e eu não sei que lhe responda, as respostas fazem-se as mesmas mesmo quando temos a certeza que fingimos o ar que respiramos ou ainda nos desviamos dos caminhos que temos sempre de fazer apenas para dar aso a saltar de mesa em mesa à procura do nome escrito que nos trouxe a obscuridade. 
o final é sempre o mesmo e desaparece rapidamente com a vontade estrangeira.