30.12.13

E agora que volto não sei bem a que lugar, tenho em mente as palavras estrangeiras e é com elas que me deito e já deitada não me consigo distanciar do que foi sempre meu e apenas adio tudo em forma de amanhã continuado e sei apenas que o tempo já não é meu e não sei a quem pertence. Não é meu, não é meu... mas não lhe sei compreender a forma nem disto que somos feitos, não sei e a minha cabeça lateja a pedir que a deixe adormecer mas ainda ontem era verão e eu sabia o areal dos nossos passos e hoje que é amanhã apenas continua na sua forma de tudo capaz de ser descoberto e só eu, que permaneço deitada, não sei que passos dar. E o amanhã surge já sem tempo.