5.12.13

fugi com o poeta, ah

posso escrever os passos que me acercam:
ká je desliguei de tudo o que podia ter desligado. tomo-me una. e assim percorro-te os passos porque te trato por tu e não sabes que tu é este e me dele desligo e passo uns passos à frente
digo como as mães nos adoram mas se elas soubessem a sensibilidade com que despachei os elos acorrentados ficaria agradada com as prostitutezas desta nossa vida.
tamvbém nós vivemos assim ,deixa que não és único na forma que te dizes tal vocábulo.

o estreante não olha para trás e eu se apenas olhasse veria que há apenas parede numa sala que me é desconhecida e já nem lhe sei a cor e vejo tudo de forma obscura como se as cores fossem o que vejo mas o que vejo não é, de todo as cores, com que me revejo nos passos que dei hoje

sei que morri e tu contribuis-te para a minha morte, nos nomes ou na prontidão ao mostrar as proezas e de resto não continuo o resto porque de certa forma não há resto porque nunca amei a totalidade e a totalidade não sei se ela existe mesmo.

os outros é que permanecem. e nome próprio é simplesmente letras a preencher um espaço.-