E agora escrevia o nome à procura de lhe ver,
ao lado de outras palavras,
não o verso branco
mas sim o verso limpo e puro
com a sua brancura
mas sem nunca ser branco.
Contava as palavras
não pelo simples gesto de existirem
mas pela forma maior como se encaixavam na
na própria forma do poema existir
em libertação
do não dito e não ouvido
em caminhada para o fim
que era sempre seu.
E depois havia apenas um contrair
de medos
logo para serem revoltados
e serem sós
já que os versos ganhavam
a vida e o poeta morria
já sem mãos eternas
com que pudesse salvar
a vida ou a morte
do fim.
Enfim, fim só.