a carne que levantamos do chão
os olhos turvos dos interstícios
a cristalizar a sensação que somos
dos dias também chãos
entretanto as horas ou
o aperaltar comedido
dos laços por enlaçar
que se solta e repete
os vícios que somos.
estes a dançar
estes a cair
eu e estes no espaço escuro
a ter que gritar
eu e os outros no tempo sem tempo.
perdido
tu
no vento
a ter que me agarrar.