16.2.14

depois das vírgulas, esta gente dorme

uma carta a ser entregue já sem assinatura
como quem escreve poemas noutras línguas
porque neles foge do que nem diz.
começava assim a nova luxúria
e eu já só com traduções por mim feitas
continuava o poema dando um novo sentido

é facto, o resto existe. por si só. sim, ali.