15.2.14

era eu a argumentar aquilo que sempre tinha sido e, por mais que quisesse voltar atrás, não olhava ao que sempre quis ser. e se hoje penso que os riscos nunca se traçam iguais é porque as formas com as quais tentamos fracamente ser podem sempre ser iníquas e somos somente nós que vemos todas as imperfeições com que acordamos e nos matamos. 
E digo como este acordar e esta morte é apenas a continuação do risco que traçamos e nunca sabemos apagar. Hoje um caminho com pouca luz, amanhã uma luz sem nenhum caminho à vista.