19.3.14

se me perco por entre as salas brancas
é porque os meus olhos já não são castanhos
e se digo que tu tudo ao longe é azul
abarco os objectos de visão
e escrevo depois em folhas brancas químicas
o negro do que vejo
o ébrio dos olhares longínquos 
(combustão, ora)
feitos agora de sextas-feiras
não mais sós
mais sós
depois de idas dispersas e desencontradas.