liga à corrente:
pé dormente
(ainda existente)
veio como veio
(não era isto que queria escrever)
(agora sim, tentemos)
Equilíbrios nocturnos:
Está escuro e vou cair
Está escuro e não me consigo equilibrar
Vai ficando mais claro:
os olhos adaptam-se
e sento-me
Claridades vindas das mentes,
só assim pode ser.
Ajusto-me ao que vejo,
só assim consigo ver.
Dorme, dorme
(entoa canções antigas)
frios ali no chão
(oh, depois de manhã aquece)
Mas dorme!
Esquece que há cama ali perto
esquece que o hábito é mais acima
as cadeiras não fazem barulho
com as quedas que vou dando
correrias pelas bermas,
sei por onde andar
não sei por onde ficar
tropeça em bancos ao pé de espelhos:
Olha a imagem -
bonitas ondas que poderiam ser ali vistas
(ainda que fosse de dia)
Leviandades que nos caem nos braços
Desenha em folhas recicladas,
(hei-de ver melhor)
tisse, tisse.
Mas que escuridão é esta
que te deixa ver tudo?
Só não te deixa cair,
mas que cenário ali fica
livros tombados,
(poderiam estar no Tombo,
só pelo que se tem passado)
desequilíbrios verdadeiros
inteiros
cheios de visões,
seus...
termina aqui
o que foi mal começado.
visto, revisto
término.