pensemos no regresso dos moribundos
para dizermos que os que não têm casa
se enchem de nobrezas pelos que esperam
pelas divindades anuais.
os que optam por não se demarcar
ao encontro de outras mistificações
onde não renovam
as metáforas em outras línguas
talvez se percam pelas
vagas naturezas já de si dadas
e não temam pelas vagas de
calores abstractos
e que se percam nas montanhas
da cidade
para se perderem de novo
em planos mais planos
aplanados pelos acessos repentinos
das tardes ou das noites pelos parques
onde andam em equilíbrios divinos.
escondem as fraquezas
de não conseguir respirar
para se enaltecerem em
atenções redobradas
aos que temem
pelas palavras sussurradas
que se escondem das visões terrenas.