a fuga é arguta e os ecos expandem-se
para fazer erguer a manhã do poeta
que se esconde do sinal.
o sinal mudou, afinal.
não queria voltar, como se leu,
jamais lhe chamava e acenava.
cantou antes o lamento da ilusão
e o desalento da precisão
conforme o peso enorme
do que tentou destruir.
nada se faz senhor
do que é um espírito refractor.
a manhã que amanhece
e o vento forte que se esquece
procura o espaço que sujou
para não mais o volver entre
os olhares nocturnos sobre
purpúreo júbilo
ao som dos lamentos incendiados.
sinergias que se repetem ao som do mar
ali ao lado.
o jogo.
o engano sobre o impasse
que diz que engana.
labiríntico, por fim.