31.10.13

Apresentação do arbitrário


espaço cumpre-se e reduz-se ao embargo de intenção capital. que capital é esta ou que intenção lhe passa. loucura. ziguezagues na memória. salas que vendem órgãos a vulso a vultos. e criam e intentam e destroem a absurdidade natural de se ser. discricionário e arbitrário. e esta apresentação não é génese. centrifugação das feras é capital e criam-se complexos de autofagia. o rei vai nu e nem se despe da forma que o faz. deixou-se andar sem arbítrio. (nem conto as vezes que já me queixei da intenção capital e são muitas). a prestidigitação já me devorou a loucura e nem sei se me salvo a olhar para a metade das bestas e dos crimes que me salvam. já sei ao alongar o passo, do que é remédio, o homem total. e a maneira que o olho não me diz que é anacrónico mas sim sem tempo foi lá que cheguei são assim que se fazem conversas e se fazem brindes ao gosto por fotografias como presente sem tempo, sem tempo... 
e o que resta é um magnetismo para sair da casa castanha e fazer a desforra de Bacará. eclipse de cena. o tempo fica sem tempo. pausa. como se fosse tudo apenas uma coisa e a vida fosse criação da morte e esta minha teoria já falsa apenas confessasse a eterna noção de espera.