12.11.13

notas para a invenção

faz-se tudo para o som novo e a cadeira de átila é destruída. é presságio a morte à pressão de quem escreve sem pena à máquina. sem campos metafísicos não há já ambiguidades em conjuntos se tudo nunca foi para mim -  a diferença já em criança que dorme. ah, trémulas vozes em poemas de séculos passados sem que me oiçam no verdadeiro teatro. a voz já rouca faz pausa viva e deixa em rasgo a força. e assim, na invenção, não deixo escapar o sonho da impressão de que a finalidade da razão é não ter razão. a procura da invenção ficou aclarada em abismo e os passos que lhe faço acabam em redondo e não vou mais longe.